quinta-feira, 21 de outubro de 2010

" ZICO " Exemplo de Superação!


Nome completo: Arthur Antunes Coimbra

Nascimento: Rio de Janeiro, 3/3/1953


Clubes onde jogou
Flamengo
Udinese-ITA
Sumimoto-JAP
Kashima Antlers-JAP
Títulos
Campeão Carioca (1972, 1974, 1978, 1979, 1981 e 1986)

Libertadores da América (1981)

Campeão do Mundial Interclubes (1981) pelo Flamengo

Jogos pela seleção brasileira: 93
Gols pela seleção brasileira: 67

No exterior, Zico é conhecido como o White Pelé (Pelé branco). No Brasil, seu apelido veio do diminutivo do nome Arthur. Também era conhecido como o Galinho de Quintino, pelo jeito franzino e pelo fato de morar em Quintino, subúrbio do Rio de Janeiro. Foi o maior ídolo do futebol brasileiro na década de 80.

Disputou as Copas do Mundo de 1978, 1982 e 1986, sendo que na primeira e na última não era titular absoluto. Em 1982, ao lado de Sócrates, Toninho Cerezo e Falcão, encantou o mundo com a seleção brasileira do técnico Telê Santana, mas o Brasil acabou sendo eliminado pela Itália, do carrasco Paulo Rossi.

Apesar de uma vida repleta de títulos, acabou ganhando o estigma de jogador azarado pela seleção. Sua melhor fase, desta forma, foi registrada no Flamengo, clube que defendeu na maior parte de sua carreira, desde 1967, quando tinha 14 anos. Chegou ao clube por indicação do radialista Celso Garcia. Sempre foi extremamente técnico, mas com apenas 1,55 metro e 37 quilos teve de ser submetido a um pesado tratamento a base de vitaminas e musculação para chegar à 1,72 metro e 66 quilos. Também por conta disso, começou a sentir lesões muito cedo e foi obrigado a largar a carreira precocemente.

Sua vitoriosa passagem pelo Flamengo começou em 1971. No ano seguinte, como reserva, conquistou pela primeira vez o Campeonato Carioca. Em 1974, foi campeão estadual novamente, mas desta vez como titular e artilheiro da equipe, com 49 gols (foi artilheiro da competição em outras seis oportunidades). Zico marcou 508 gols (maior artilheiro do clube) em 730 partidas disputadas pelo time do Rio de Janeiro entre 1972 e 1989. O craque conquistou sete vezes o título Estadual (1972, 1974, 1978, 1979, 1979 Especial, 1981 e 1986), três vezes o Campeonato Brasileiro (1980, 1982 e 1983), a Copa União (1987), além da Libertadores da América (1981) e do Mundial Interclubes (1981).

Entre os anos de 1983 e 1985, Zico jogou pela Udinese, da Itália, onde marcou 57 gols, sendo 17 deles de falta, fundamento que executava com extrema habilidade e perfeição. Em 1990, já fora do futebol, Zico assumiu a secretaria de Desportos do Governo Fernando Collor, onde criou a Lei Zico, que, assim como a Lei Pelé, propunha a extinção do passe. A desilusão com a política fez com que o Galinho partisse para o Japão para criar a J-League. Acabou jogando pelo Sumimoto e pelo Kashima Antlers, onde se tornou ídolo. Em 1994, voltou para Brasil e criou o Centro de Futebol Zico (CFZ), que atualmente disputa a segunda divisão do Campeonato Carioca. Em 1998, trabalhou como coordenador-técnico da seleção brasileira na Copa do Mundo da França.

Fonte: futebol.bol.com.br

ZICO
A história de Zico no Flamengo começou em 1967, na escolinha do clube. Zico foi levado pelo radialista Celso Garcia, que, convidado por Ximango, um amigo da família Coimbra, viu Zico arrebentar numa partida de futebol de salão do River. O garoto marcou nove gols na maiúscula vitória de 14 x 0. Mas por pouco Zico não foi parar no América, já que o irmão Edu havia acertado, naquela mesma semana, tudo com a escolinha do Alvi-Rubro.



A paixão pelo Flamengo falou mais alto. O primeiro jogo no Maracanã aconteceu três anos depois, ainda pela escolinha do Flamengo. O ‘violino’ Carlinhos, que mais tarde viria a ser formador de talentos e treinador campeão pelo clube, estava se despedindo da carreira de atleta num jogo entre Flamengo x América, que terminou empatado em 0 a 0. Zico recebeu de Carlinhos o par de chuteiras, instrumento de trabalho que era arma poderosa nos pés do habilidoso e cerebral meia Carlinhos.



As vitórias já eram uma rotina para Zico, artilheiro do Flamengo, quando o Brasil conquistava o bicampeonato mundial no México. Em 71, passou para o Juvenil e marcou seu primeiro gol diante da torcida que o consagrou. Foi de pênalti, num empate em 1 a 1 contra o Botafogo. A enorme capacidade de trazer a responsabilidade para si nos momentos difíceis, faria de Zico um jogador especial. Mas, curiosamente, um pênalti ainda marcaria sua carreira. Na Copa de 86, contra a França, Zico despediçaria uma cobrança durante o jogo e o escrete Canarinho acabaria eliminado nos pênaltis, nas quartas-de-final.



GLÓRIAS E FRUSTRAÇÕES
A geração de Zico nasceu junta na Gávea. Adílio, Andrade, Júnior, Rondineli e cia, que levaram o Flamengo aos principais títulos da história do clube- a Libertadores e o Mundial, ambos em 81-, tinham a cara do clube e um jeito de família. Para Zico, a formação de uma grande família rubro-negra foi a essência da conquista. Por isso mesmo, ele tratou rapidamente de construir a sua ao lado de Sandra, vizinha e primeira namorada, que se tornou companheira fundamental nos momentos mais dramáticos da carreira do Galo. Os frutos de seu casamento são três filhos: Bruno, Thiago e Júnior. Os três entraram no mundo da bola e dois deles ainda jogam. Thiago, o mais novo, atua na equipe de juniores do Flamengo e Júnior está indo jogar no Tosu, do Japão. Já Bruno preferiu a música e vai lançar um cd na terra do sol nascente.

Se em 71, Zico marcou seu primeiro gol no Maracanã e começou a experimentar o gostinho de comemorar uma vitória do Flamengo no campo e não nas arquibancadas, no ano seguinte viveu a primeira grande decepção, que ele aponta como a maior. Já começava a jogar entre os profissionais e voltou para a equipe juvenil com a promessa de que se continuasse amador disputaria as Olimpíadas em Munique, na Alemanha. No momento decisivo, o anúncio da lista, Zico estava fora. Foi deixado de fora pelo técnico Antoninho. Quase abandonou a carreira de tão decepcionado que ficou. Nesse momento, os irmãos o convenceram a seguir em frente.

Quando começou a jogar na equipe profissional, rapidamente os títulos foram apagando essa tristeza. Dois campeonatos brasileiro depois, Zico era vitorioso apesar do Sarriá da Copa de 82, quando a Itália eliminou aquela que é apontada por muitos como a Seleção Brasileira com o futebol mais bonito da história, e que não foi campeã. O mundo soube reconhecer isso e propostas não faltaram para Zico deixar o país. Foi somente pela força do futebol italiano que o Galo deu um até breve ao Flamengo. Na segunda proposta dos italianos e, mesmo assim, depois de frustrada uma operação comandada por Zico para cobrir a oferta da Udinese, ele seguiu para entrar na história do futebol europeu, em 1983. Levou o modesto Udinese a resultados surpreendentes, encantou os torcedores e infernizou os goleiros com as cobranças de falta, sua grande arma.

Na volta ao Brasil, duas temporadas depois, aconteceu aquilo que todos temiam. A truculência de um jogador do Bangu chamado Marcio Nunes, tirou Zico dos gramados e o colocou numa rotina de cirurgias e fisioterapia para recuperar o joelho, obrigações que o iriam acompanhar até o final da carreira. Apesar disso, na Copa de 86, Zico estava em campo, no sacrifício. O penâlti, a decepção e a volta por cima estariam no roteiro a partir do momento em que foi ao México.



No Flamengo, ainda no ano de 1986, Zico voltou a brilhar e, mesmo longe das melhores condições, foi o maestro na conquista do título nacional de 1987, contra o Internacional, em pleno Maracanã. Carlinhos, aquele mesmo que cedeu sua chuteira 17 anos antes, estava lá, treinando o Flamengo. Reconhecendo o sacrifício de Zico, a torcida que lotou o Maracanã na final, não cansou de gritar após o jogo contra o Inter: ‘Hei, hei, hei... o Zico é nosso rei’. E ele foi obrigado a voltar do vestiário após o jogo para retribuir o carinho.

O FIM DE UMA ETAPA
O momento de parar se aproximava para marcar o fim de uma fase. No competitivo e muitas vezes violento futebol brasileiro, já não dava mais para o Galinho, que ainda jogou e foi campeão da Taça Guanabara de 89 e 90. Uma rápida passagem pela política, quando Collor foi eleito presidente, e marcas definitivas no esporte. Apesar do período conturbado, Zico, alheio a um outro jogo que estava sendo disputado nos corredores de Brasília, plantou a semente de uma lei que hoje dá passe livre aos atletas, entre outras mudanças significativas no esporte nacional.

No mesmo ano, vira presidente de clube ao criar o Rio de Janeiro, que depois teria de mudar para CFZ do Rio. Paralelamente a criação do clube, Zico colocou em prática o sonho de um centro de treinamento com toda a estrutura para a formação de craques. Localizado na Barra da Tijuca, num terreno de 40 mil metros quadrados, foi inaugurado o Centro de Futebol Zico. A péssima administração do futebol carioca o obrigou a abortar o sonho de um time profissional competindo no Estadual, mas o CFZ funciona normalmente nas categorias de base e tem jogadores profissionais nos principais clubes do Rio e no CFZ de Brasília, franquia de sucesso e que busca uma vaga na Série C do Brasileirão.

Em 91, Zico assina contrato de três anos com o Sumitomo, do Japão, para um trabalho de desenvolvimento do esporte no país. E os três anos se multiplicaram de modo que Zico hoje é Jico san. A família está estabelecida nos dois países e o Galinho arranha um japonês. Para se ter uma idéia, no Brasil a despedida de Zico foi um show no Maracanã, em 1990. No Japão, a homenagem foi um espetáculo impressionante com tecnologia, calor humano e o reconhecimento de um trabalho que ainda não terminou por lá. Zico quer levar a seleção japonesa a um nível de profissionalismo que possa colher frutos no futuro.

Fonte: jbonline.terra.com.br

ZICO
Arthur Antunes Coimbra nascido em 03/03/1953 aos olhos de muito é o maior jogador brasileiro depois de PELÉ, muitos que viram os dois jogar dizem ter sido Zico o que mais se aproximou do "rei" contudo àqueles que viram o futebol desde os anos 20 até o final da década de 80 dizem que realmente ele se aproximava muito do craque do século mas não mereceria estar no pedestal logo abaixo dele ( muito embora também digam que Maradona que muitos julgam o segundo maior do mundo não teria direito nem de amarrar as chuteiras de Zico) e por isso àquele que foi o quinto a alcançar a coroa de maior brasileiro do mundo é também o quinto dos maiores do Brasil em todos os tempos reinando por toda a década de 80 e a primeira metade da década de 90, com talento de sobra, arrancadas fulminantes, dribles fantásticos, chutando com ambos os pés, lançando, batendo faltas e fazendo muitos gols é o maior artilheiro da história do Flamengo, terceiro maior artilheiro da seleção brasileira com 67 gols, terceiro maior artilheiro do futebol brasileiro atrás apenas de PELÉ e de Friendenreich marcando 701 gols ( algumas estatísticas registram seus gols da época da escolinha do Flamengo e do juvenil o que elevaria a marca para 785 gols, utilizam como argumento que nas estatísticas de Pelé se computam os gols do exército e da Liga Norte Americana) 509 dos quais só com a camisa do Flamengo fazendo mais que o dobro do segundo artilheiro do time que é Dida, fez gols até com a camisa de seleções como a Carioca (5 gols), "Craques do Brasil", Resto do Mundo e TOP II as Itália pelas quais fez dois gols em cada e as de Brasília, a que homenageava o índio Juruna e da América do Sul pelas quais marcou um gol em cada, profissional irretocável e acima de tudo um jogador de alma flamenguista disputou (e perdeu) três copas do mundo as de 78, 82 e 86 e talvez seja apenas isso que deponha contra ele em seu extenso currículo muito embora nas três competições o Brasil tenha conhecido apenas uma derrota já que saiu invicto nas copas de 78 e 86, contudo quando chegou à Gávea em 1967 media apenas 1,55 e peava 37 quilos, seus críticos diziam "Ele joga direitinho mas com esse físico não vai longe" contudo este desafio ele venceu de cara ao marcar muitos gols pela escolinha e pelo juvenil e dedicando boa parte de seus dias a um trabalho de fortalecimento muscular o que lhe rendeu 17 centimetros e 33 quilos a mais, já profissional campeão carioca em 72 e 74 e artilheiro do estadual em 75 com 30 gols, Zico ainda não agradava a todos "Ele não resiste à uma boa marcação individual" diziam contudo de 1977 a 1979 Zico enfrento todo o tipo de marcação possível e foi artilheiro quatro vezes seguidas, de TODOS os campeonatos estaduais disputados no período e ainda do estadual especial disputado em 1979, por sinal nesse mesmo ano Zico fez 70 partidas e marcou 81 gols com a fantástica marca de 1,15 gol tornando-se assim o maior artilheiro do Flamengo em uma mesma temporada e recordista de gols do time superando seu ídolo de infância Dida autor de 244 gols entre as décadas de 50 e 60...continuou sua conduta sendo artilheiro seguidamente em 80, 81 e 82 dos brasileiros e do estadual fazendo no clube ou na seleção gols de falta, de cabeça, olímpico, de esquerda, de direita, de sem pulo, de bicicleta, de tudo quanto jeito...seus críticos argumentaram que ele só jogava no Maracanã mas uma vez mais ele quebrou esse argumento ao fazer os dois gols do título da Libertadores da América em 1981 em campo neutro no Uruguai e depois no Japão onde embora não tenha feito gols na vitória por 3x0 sobre o Liverpool na Final Intercontinental foi fundamental com seus lançamentos, na Itália pelo modesto e pequeno Udinese só não foi artilheiro da temporada 83/84 pelo fato de que Platini jogando pela poderosa Juventus de Turin fez apenas um gols a mais...voltou para o Brasil em 1985 para o Flamengo (Claro) onde em uma entrada criminosa e desleal o zagueiro Márcio Nunes do Bangu lhe quebrou o joelho...os mesmo críticos de sempre clamaram que era o fim de sua carreira mas erraram e feio pois ele foi até 1989 marcando muitos gols pelo Flamengo e depois quando já estava parado há dois anos assim como Pelé foi para um Eldorado futebolístico que no início dos anos 90 era o Japão, lá encerrou a carreira em 1994 após ensinar o país a gostar de futebol, de volta ao Brasil criou seu próprio time o CFZ, Centro de Futebol Zico.

Fonte: www.e-biografias.net

ZICO


Arthur Antunes Coimbra
King Arthur Antunes Coimbra, mais conhecido como Zico (Rio de Janeiro, 3 de Março de 1953) foi um dos maiores meio-campos do mundo, que se notabilizou mundialmente a partir da conquista da Taça Libertadores da América e do Campeonato Mundial de Clubes pela equipe carioca do Flamengo, e em suas participações pela Seleção Brasileira nas Copas de 1982, Espanha, e 1986, México. Atualmente é treinador do Fenerbahçe, da Turquia, e foi treinador da seleção japonesa na Copa do Mundo de 2006, Alemanha.

Biografia
É considerado por, muitos especialistas, profissionais do esporte e, em especial, os torcedores do Flamengo, o maior jogador brasileiro e o maior jogador da história do Flamengo, onde atuou durante a maior parte de sua carreira, entre 1967 e 1989, com uma interrupção entre 1983 e 1985 período em que esteve na Itália, jogando pela Udinese. Não são poucos, também, os que o consideram como o melhor jogador de futebol dos anos 80.

No Flamengo, Zico liderou a conquista de três títulos nacionais, em 1980, 1982, 1983, uma taça União 1987, da Taça Libertadores da América e do Mundial Interclubes, em 1981, dentre diversos outros títulos, no período chamado de "Era Zico". E, por conta disso, é até hoje considerado o maior ídolo da torcida do Flamengo.

No Mundial Interclubes de 1981, o título mais importante do Flamengo, Zico e todo a equipe tiveram uma exibição primorosa contra o Liverpool, considerado pela imprensa o "Rei da Europa da década", tendo conquistado entre 1973 e até o jogo contra o Flamengo cinco campeonatos ingleses e três Copa dos Campeões da UEFA. Ao ser indagado sobre o favoritismo dos britânicos, Zico teria dito: "eles são favoritos sim, mas para o segundo lugar, o que é até muito honroso".

Tem uma esposa, Sandra, com quem teve três filhos, Júnior, Bruno e Tiago. Mede 1,72 cm, e pesa 72 kg.

O início de sua carreira
Zico jogava num pequeno time de futebol de salão formado por amigos e familiares, o Juventude de Quintino, do bairro de Quintino Bocaiúva, na zona norte do Rio de Janeiro. Além do Juventude, ele passou a praticar o esporte conhecido hoje como futsal no Ríver Futebol Clube, tradicional clube da Piedade, onde um dos professores era Joaquim Pedro da Luz Filho, Seu Quinzinho. No Ríver, seu futebol ainda menino chamou a atenção. Mas seu primeiro clube de futebol de campo foi o Flamengo, para onde se transferiu aos catorze anos de idade, quando em 1967 o radialista Celso García, amigo da família, assistiu uma partida de Zico em um torneio no River Futebol Clube, onde jogava com a camisa do Santos[1], e o levou para a escolinha de futebol do clube. Zico só estreou no time principal em 1971, em uma partida contra o Vasco da Gama, cujo placar terminou 2 a 1 para o time rubro-negro. Zico só foi se firmar como titular na equipe em 1974, depois de passar por uma intensa preparação física, devido ao corpo antes franzino. E devido ao seu franzino corpo de início de carreira e de seu bairro de origem (Quintino) ganhou o carinhoso apelido de "Galinho de Quintino".

Seleção Brasileira
Atuou pelo Brasil de 1976 a 1986, tendo marcado 66 gols em 89 partidas e perdido uma única partida no tempo normal de jogo, contra a Itália, no estádio do Sarriá, na Copa da Espanha, em 1982. Participou ainda das Copas do Mundo de 1978, e 1986. Sua estréia na Seleção ocorreu numa excursão no qual o Brasil enfrentou paises sul-americanos. Fez belos gols de falta e assumiu a condição de maior esperança do Brasil após o término da carreira de Pelé. Sua participação na Copa de 1978, contudo, foi curta, tendo sido encerrada logo na primeira fase após sofrer uma grave contusão muscular, contra a Polônia.

Seu auge foi na Copa de 1982, mas acabou vendo frustada mais uma vez a sua vontade de ganhar uma Copa, quando o Brasil foi eliminado pela Itália. Marcado de perto pelo zagueiro Claudio Gentile, o Galinho chegou a ter sua camisa rasgada em um puxão dado pelo italiano dentro da grande área, mas o árbitro incrivelmente ignorou o lance e não marcou pênalti.

Na sua última chance de ser campeão de uma copa como jogador, em 1986, Zico acabou sendo responsabilizado pela desclassificação de sua equipe diante da França, nas quartas-de-final do torneio. Na sua segunda partida na Copa, Zico fez um lançamento preciso e milimétrico para o jogador Branco, que foi derrubado dentro da grande-área, tendo o juiz marcado penalidade máxima. Zico, lesionado, resolveu bater o pênalti já que seus companheiros se recusaram. O pênalti defendido pelo goleiro Bats no tempo normal de jogo, que acabou empatado em 1 a 1. Ele converteu sua cobrança na decisão por penalidades, mas a França venceu por 4 a 3. Michel Platini, pela França, e Sócrates e Júlio César, pelo Brasil, erraram suas cobranças.

Pela Seleção Pré-Olímpica, Zico foi durante o torneio classificatorio para as Olímpiadas, um dos destaques da Seleção. Inclusive fez o gol da classificação, porém foi de maneira suspeita cortado dos jogos.

Na Copa do Mundo de 1990, o técnico Sebastião Lazaroni, chegou a conversar com Zico se o jogador não poderia repensar a sua decisão de não disputar a Copa. Com outros planos, o Galinho optou por não jogar.

Udinese
Quando Zico chegou na Udinese, seu futebol de craque e o exemplo de humildade e de simplicidade levaram a redescobrir o charme discreto e a humanidade de Udine. Suas qualidades deram status e vida a uma cidade quieta e silenciosa demais. Quem sintetizou de forma mais aprimorada a grande metamorfose operada por ele foi o jornalista italiano, do "Il Gazzettino de Veneza", profissional encarregado de seguir os passos do Galinho, Luigi Maffei.

Para nós, friulanos, Zico tem o mesmo significado de um motor da Ferrari colocado dentro de um fusca. Sentimo-nos os únicos no mundo a possuir um carro tão maravilhoso e absurdo.

Muito impressionante foi a repercussão da contratação do craque pela Udinese: "ou Zico ou Áustria".

Foi uma manifestação iniciada pela torcida do Udinese e por grande parte da população da cidade, em pé de guerra contra a realização dos dirigentes de Roma, que consideravam absurdo aprovar uma operação de US$ 4 milhões, a maior até então do futebol italiano, para a contratação de um jogador.

Era muito nítida a mensagem da torcida e da população: sem Zico, eles preferiam voltar sob o domínio austríaco, situação que existiu no Friuli até 1866. Essa ameaça separatista foi levada muito a sério pelo então presidente italiano, Sandro Pertini, que interveio a favor da contratação de Zico.

Na sua chegada, duas mil pessoas o esperavam. Parecia quase um papa acenando para a multidão. O que poucos sabem no Brasil, é que Zico marcou muitos (e belos) gols pela Udinese. Em uma temporada ficou apenas um gol atrás do artilheiro, o francês Michel Platini (da Juventus), que havia jogado seis partidas a mais que o Galinho.

Em uma sondagem realizada (11/2006) pelo jornal italiano La Repubblica, sobre os maiores jogadores brasileiros na Itália, Zico aparece em primeiro. A pesquisa aponta os 10(dez) brasileiros que mais marcaram o futebol do país, são eles: Zico, Falcão, Kaká, Careca, Júnior, Ronaldo, Cerezo, Aldair, Cafu e Emerson.

Resultado da sondagem no site do jornal:

A contusão
Zico retornou ao Flamengo em 1985, muito festejado pela torcida, mas, no mesmo ano, sua carreira sofreu o mais duro golpe. Em uma partida contra o Bangu, o jogador Márcio Nunes cometeu uma falta desleal, entrando com os dois pés no joelho direito de Zico. A jogada rompeu os ligamentos cruzados do joelho do jogador, que teve que se submeter a diversas operações e, segundo ele, "aprender a andar de novo". Mais tarde disse não guardar mágoas do zagueiro.

Política
De 1990 a 1991, durante o governo do Presidente Fernando Collor, foi Secretário Nacional de Esportes.

Japão
Em 1991, retornou ao futebol, para disputar o campeonato japonês. Seu retorno aos gramados, junto com outros jogadores famosos já aposentados ou em vias de se aposentar é hoje apontado como uma das maiores razões da popularização do futebol no Japão.

Em 1994, deixou definitivamente de atuar como futebolísta. No Japão ele atuou pelo Sumitomo Metals e pelo clube originado deste, o atual Kashima Antlers, de 1991 a 1994.

O Galinho ganharia também uma bela estátua em sua homenagem. Zico é muito reverenciado no Japão, e outra prova disso, é o apelido carinhoso "God Soccer" (Deus do Futebol) e "Pelé Branco".

Treinador
A partir de Junho de 2002 exerceu o cargo de selecionador da seleção japonesa de futebol.

Apesar de ter sido várias vezes convidado a assumir cargos no Flamengo, Zico nunca aceitou. Especula-se que isso se deva em grande parte aos rumos tomados pelas administrações do clube carioca, que desde a época de Zico vêm gradativamente acumulando divídas e maus resultados. É atualmente técnico de futebol e de 2004 até 2006 dirigiu a seleção do Japão, que, apesar de ter sido a primeira classificada, foi eliminada na primeira fase da Copa do Mundo de 2006, Alemanha. Foi também campeão asiático com a seleção japonesa em 2004. Zico afirmou que fez o melhor que pôde pela seleção japonesa e que não se arrepende de nenhuma decisão que tomou.

Após a Copa foi contratado para treinar a equipe do Fenerbahçe, da Turquia. Zico acaba de conduzir sua equipe às quartas-de-finais da Liga dos Campeões da UEFA, sendo esta desde já a melhor participação do Fenerbahçe na principal competição européia de clubes.

Fonte: pt.wikipedia.org

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