quinta-feira, 8 de julho de 2010

POLVO ACERTA MAIS UM PALPITE DA COPA DA ÁFRICA



07/07/2010 17h44 - Atualizado em 07/07/2010 18h24

Polvo-profeta desbanca palpiteiros e acerta mais um resultado da Copa
Molusco sabe-tudo previu vitória da Espanha sobre seleção alemã e chegou ao sexto acerto no Mundial

Por GLOBOESPORTE.COM Oberhausen, Alemanha


Um dos personagens de maior destaque na Copa do Mundo vive bem longe dos gramados da África do Sul. Morador do aquário Sea Life, em Oberhausen, na Alemanha, o polvo-profeta acertou, até agora, todos os resultados da campanha alemã no Mundial. E nesta quarta-feira não foi diferente. O molusco sabichão, conhecido como Paul, previu a vitória da Espanha sobre a seleção do país onde reside na partida pelas semifinais do Mundial.
Desta forma, o polvo continua com cem por cento de aproveitamento nos palpites do jogos da equipe alemã no torneio, tendo acertado inclusive a inesperada derrota para a Sérvia na primeira fase. Depois, as vitórias sobre Austrália, Gana, Inglaterra e Argentina foram todas apontadas por Paul.

A brincadeira é feita da seguinte forma: dois recipientes contendo a mesma quantidade de alimento são oferecidos ao animal dentro do aquário. Em cada pote é colocada a bandeira de uma seleção e o recipiente escolhido pelo polvo é o do 'provável' vencedor da partida em questão. Resta agora aguardar para saber se o animal mais famoso do mundo na atualidade vai acertar o vencedor do duelo entre Alemanha e Uruguai na briga pela terceira colocação da Copa do Mundo.
FONTE: http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/espanha/noticia/2010/07/polvo-profeta-desbanca-palpiteiros-e-acerta-mais-um-resultado-da-copa.html

MUNDIAL 2010 » ALEMANHA 0 - ESPANHA 1

O polvo volta a atacar



ANTÓNIO PIRES
Paul, o polvo do aquário Sea Life, em Oberhausen, que se tornou uma verdadeira celebridade mundial com os seus prognósticos, voltou a acertar e a Espanha vai mesmo disputar a final do campeonato do mundo diante da Holanda, num jogo que, domingo, irá consagrar a oitava selecção a erguer o ceptro mundial, depois de Uruguai, Itália, Alemanha, Brasil, Argentina, Inglaterra e França.
Ontem, a Espanha conquistou o direito a disputar a sua primeira final de um Mundial, confirmando o seu estatuto de potência do futebol e provando que a vitória no último Europeu não foi obra do acaso, mas resultado de um projecto vencedor e com futuro. Aliás, a Roja, vai procurar repetir algo que apenas a RFA conseguiu até hoje, ganhar o Mundial depois do título Europeu - a França fez o inverso. A Holanda irá tentar acabar com a maldição, pois perdeu as duas finais que jogou (74 e 78).
A vitória espanhola diante da Alemanha, que muitos apontavam como favorita, teve tanto de justa como de natural, perante o que se passou em campo. A Mannschaft entrou em campo receosa e à defesa, procurando apenas jogar no contra-ataque e na tentativa de explorar algum erro adversário. Já Espanha - que entrou em campo com Pedro no lugar de Torres, uma alteração que trouxe maior velocidade e mobilidade ao ataque - foi autoritária e quis mandar no jogo desde o apito inicial. Com seis jogadores do Barcelona em campo e um sétimo já contratado para a próxima época, a equipa de Del Bosque apresentou todas enormes qualidades que se reconhecem à equipa de Guardiola: brilhante circulação de bola e paciência para encontrar caminhos para o golo. Este poderia ter surgido logo aos 6', mas Neuer ganhou o duelo a Villa. Sempre por cima, a Espanha apanhou, ainda assim dois sustos. Aos 32', Trochowski obrigou Casillas a brilhar e aos 45' Ozil caiu em duelo com Sergio Ramos, ficando a ideia de ter havido falta à entrada da área.
No segundo tempo o domínio espanhol ainda se acentuou mais e o golo parecia uma questão de tempo. O que veio a confirmar-se, embora o mesmo tenho surgido de forma algo improvável: num lance de bola parada, onde, na teoria a Alemanha seria mais forte. Todavia, Puyol fez mesmo o gosto à cabeça e deixou a Espanha a um jogo de fazer história. A Alemanha reagiu bem, mas tarde para emendar a falta de coragem inicial.
A figura | Puyol
Um golo para a história
Num jogo em que a Espanha muito atacou a baliza à guarda de Neuer em busca do triunfo coube, curiosamente, a um defesa o papel de herói. Num dos sete cantos que a Espanha conquistou, Puyol - o mais baixo 1,78 m, dos defesas da Roja - subiu mais alto que todos e disse convictamente sim à bola cruzada por Xavi. Neuer nada podia fazer e estava feito o resultado do jogo que vale a primeira final da Espanha.
Alemanha,0-Espanha,1
Jogo no Estádio Moses Mabhida, em Durban
Árbitro: Viktor Kassai (Hungria)
Ação disciplinar: Nada a registar
Assistência: 60 960 espetadores
Alemanha - Manuel Neuer, Philipp Lahm, Per Mertesacker, Arne Friedrich, Jerome Boateng (Marcell Jansen, 52), Bastian Schweinsteiger, Sami Khedira (Mario Gomez, 81), Piotr Trochowski (Toni Kroos, 62), Mesut Özil, Lukas Podolski e Miroslav Klose
Espanha - Iker Casillas, Sergio Ramos, Carles Puyol, Gerard Piqué, Joan Capdevila, Sergio Busquets, Xabi Alonso (Carlos Marchena, 90+3), Xavi Hernandez, Andres Iniesta, Pedro Rodriguez (David Silva, 86) e David Villa (Fernando Torres, 81)
Fonte: http://www.ojogo.pt/26-189/artigo873435.asp

Nenhum comentário:

Postar um comentário